quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Silêncio



Ausência de som, de voz, de cor
Fug
a da melodia da dança dos corpos
Os nus movimentos de dedos e cordas
Sem florestas de ritmos e cismas
As rimas rosas de uma branca música
Que você levou daqui!!!
Roubou a vida da vida que me destes
Mostrou-me o vício de viciar alguém
Em quem não quer ser de ninguém
O silêncio que tua voz é
Assusta meu canto e pranto
O absurdo que as ondas da música
Ensinam sao verdades que alucinam
O sábio que nao canta.
A falta do teu timbre apaga toda luz
Faz o arco-íris preto e branco
No branco dessa dor que não cura
No negro dessa dor não vai embora
Sem cor que enegrece meu céu
Tempestade sem vento que machuca
O silêncio desse mar me faz chorar
O silêncio desse meu ser me faz morrer
O silêncio do meu amado é amargo!!!

O silêncio ensurdece aquele que ama o som que ainda não conhece!

Bruna Geovanini

2 comentários:

  1. Curti "pacas", pequena!
    Em destaque, o trecho com o qual me identifiquei:

    "O absurdo que as ondas da música
    Ensinam sao verdades que alucinam
    O sábio que nao canta."

    Muito boa sorte!

    A.

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