O vento cala a voz do choro que me acorda,
A chuva molha meu rosto sem sorriso,
Seu não ecoa dolorido em meus ouvidos,
A ilusão que alimento me consola.
A sua fuga sem explicação não convence,
Sua promessa sem vida me consome,
Ignoro seu cheiro que se estende,
Tento apagar sua imagem que não some.
Invento flores em meio a pedras,
Retiro a música desse meu silêncio
Que aprendi a aceitar.
Enfrento a dor que me entregas,
Minto sobre tudo que intento
Com medo de confessar.
Bruna Geovanini
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