terça-feira, 4 de agosto de 2009

Não era para ser verdade. Mas é!!!


Á primeira vista, nada iria pra frente ou seria real. Nem eu nem você estávamos a procura de um grande amor. Não vimos flores onde nao tinha ou fantasiamos além do que dizíamos. O caminho era reto e claro. Sem dúvidas ou expectativas.
Mas olhe bem o que aconteceu.
Tudo se encaixou tão bem que deixamos as flores aparecerem, deixamos luzes fortes nos envolver e dançamos na fantasia das palavras que arrumamos e reajeitamos para inventar formas mil de dizer "Eu te amo". Cruzamos a ponte da insanidade e apertamos a mão do risco de perder o controle. Ficamos íntimos dele.
Tomamos o álice do absurdo e comemos o pão da loucura. Construímos uma mansão de desejos e jogamos fora a carta da consciência.
Seguimos a regra da paixão que nos ensinou a viver o momento, esquecer a vida real e acreditar que a distância nao bateria a nossa porta.
Agora, tentamos achar a receita do equilibrio que perdemos. Tentamos achar o caminho de volta. Mas agora há curvas sem veredas.
Nada mais é claro ou óbvio.
Eu nao posso recontar as vezes que tentei entender seu jeito de ver as coisas.
Só sei que quero ir, quero fugir e te deixar seguir o rumo que desviei.
Eu te amo, mas isso não basta!

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